A gente pode morar numa casa mais ou menos, numa rua mais ou menos, numa cidade mais ou menos e até ter um governo mais ou menos.
A gente pode dormir numa cama mais ou menos, comer um feijão mais ou menos, ter um transporte mais ou menos e até ser obrigado a acreditar mais ou menos no futuro.
A gente pode olhar em volta e sentir que tudo está mais ou menos, tudo bem!
Mas o que a gente não pode mesmo, nunca, de jeito nenhum: É amar mais ou menos, é sonhar mais ou menos, é ser amigo mais ou menos, é namorar mais ou menos, é ter fé mais ou menos, é acreditar mais ou menos. Senão a gente corre o risco de se tornar uma pessoa mais ou menos.
"As pessoas grandes aconselharam-me deixar de lado os desenhos de jibóias abertas ou fechadas, e dedicar-me de preferência à geografia, à história, ao cálculo, à gramática. Foi assim que abandonei, aos seis anos, uma esplêndida carreira de pintor. Eu fora desencorajado pelo insucesso do meu desenho número 1 e do meu desenho número 2. As pessoas grandes não compreendem nada sozinhas, e é cansativo, para as crianças, estar toda hora explicando."
Em jeito de comentário, e contrariamente ao habitual, minha amiga hoje para qualquer coisa me dizia escrevendo “pois…” e eu respondia “pois não é resposta” seguido de “daqui a pouco dou-te uma resposta má” …
Efectivamente, pois não é nem nunca foi resposta. Não a aceito pois, apesar de escrita, seu tom era demasiado polido e lacónico, soando aos meus ouvidos como simpatia complacente, resignação com tudo, todos e até com ela própria, inércia no pensar, focalização pouco objectiva…
Algumas vezes também faço uso desse curto e lacónico “pois”, e daí que, e apesar de o não aceitar, até entenda que hoje tenha sido utilizado excessivamente.
Tem dias e momentos que assim o é. O "pois" surge inesperadamente numa tentativa de explicar o que não é explicável, o que não podemos ou queremos falar, o que nada temos a dizer, o quanto nos custa pensar, o quanto queremos estar só, que nos deixem em paz, que não nos obriguem, que não digam nada, que…
E pensando nisto, deixo esta pequenina palavra “pois” subjugar-me na sua imensidão e remeto-me ao silêncio que a mesma ainda e também encerra !!!!
"Há dias que tenho palavras dentro de mim a brotar com ligeireza...
outros...
são assim...
não saem as palavras de dentro na mesma proporção do sentimento..."
uma amiga escrevia num outro sitio estas palavras e transcrevo-as para aqui ...
apenas porque e de algum modo, identifico-me e concordo com este "coisas minhas" ...
dias existem que ...
as palavras são difíceis de se formarem
mesmo se formando não são aquilo que se quer
a sua forma não têm o verdadeiro significado
as palavras não chegam para descrever os sentimentos
não existem palavras que descrevam os sentimentos
os sentimentos são maiores que as palavras
os sentimentos não podem ser verbalizados em palavras.
mas outros dias existem ...
aqueles dias em que o pensamento corre mais depressa que a palavra e quando damos por isso é um atabalhoar de palavras avulsas, desgovernadas e sem nexo imprecisos para nós quanto mais para terceiros ... têm um significado é certo mas sua compreensão só é possível após puzle construído, sem orientação de qualquer desenho pré-definido.
e outros dias existem ainda ...
aqueles dias em que que não sendo nós mas outras, muito se tem a dizer mas nada se escreve por não querer que se saiba.
os resquícios da noite e a leitura das noticias matinais fazem lembrar-me a famosa expressão do grande William Shakespeare "TO BE OR NOT TO BE: THAT WAS THE QUESTION"
pela negativa porém, pois esta matéria e as questões futebolísticas ultrapassam o meu entendimento a partir do momento que assuntos mais urgentes e prementes existem e deviam ser alvo de discussão e patriotismo do povo português.
Portugal jogou esta noite com o Brasil para um não sei o quê campeonato e perdeu. Noticia importantíssima... no Antes... no Durante...no Depois... e muito Depois.
nada de surpreendente isto.
Reconheçamos que o mundo do futebol é uma fonte inesgotável de mistérios a serem desvendados.
Será por isso que existem alguns "experts" denominados treinadores de bancada (uns mais experientes que outros), os auxiliares desses treinadores (que percebem pouco mas o treino lhes dará razão) e depois os inúmeros seguidores que o fazem em carreirinha (uns por serem aficionados, outros por até gostarem e por fim aqueles que não gostam nada mas é de bom tom participarem neste "movimento").
bem ... não faço parte de nenhum deste "clube" ... não é esforço nem nunca será seguir estas tendências improvisadas de simpatia seja por clube ou jogos, mesmo que estes no seu conjunto representem Portugal.
fazer bem e cada vez melhor deve fazer parte da conduta de qualquer profissional na sua profissão e nestes termos coloco os jogadores e a prática desta modalidade desportiva.
de igual modo aqui faço referência a todas as outras que são praticadas, tão ou mais importantes, mas cuja relevância tem passado ao lado por todos, não se percebendo o porquê...
"Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes mas, não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo, e posso evitar que ela vá à falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma.
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um "não".
É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.
Pedras no caminho? Guardo todas, um dia vou construir um castelo..."